NOTAS DE VERÃO III
Para mais, a liderança do PSD, no Governo e no Partido, desapareceu para parte incerta. Se no passado, mesmo discordando dela, poderia haver uma estratégia para a região, hoje aquilo a que se assiste é o desnorte total, bem visível na forma descoordenada como a base parlamentar do Governo constantemente foge a defendê-lo, deixando esse ónus a segundas figuras, justamente porque falta um rumo e um objectivo ao Governo. Se o tabu de Cavaco Silva ao longo de todo o ano de 1995 deu o resultado que deu, ao anunciar, a tão longo prazo, a saída do líder contribuiu para esse desnorte, para essa nau sem rumo de que a maioria dá sinais preocupantes. 2011 vem tão longe, contudo, o Presidente do Governo, na prática já deixou os assuntos da governação quotidiana da Região, que foi deixada ao deus-dará.
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