Coligação ‘Mudança’ aposta em formada em Economia para ‘vice’ da CMF Filipa Jardim Fernandes é a escolha de Paulo Cafôfo, cabeça-de-lista da coligação ‘Mudança’, apoiada pelo PS, BE, ... PND, MPT, PTP e PAN, às eleições Autárquicas de 29 de Setembro, para número dois da Câmara Municipal do Funchal, ou seja para vice-presidente, ficando com os pelouros das Finanças e Turismo. Aos 46 anos, Filipa Jardim Fernandes, formada em Economia na Universidade Católica P - Lisboa e directora de operações de todas as empresas do Grupo Dorisol (Dorisol, Florasol, Enasol, Levisol e Dorilimpa), aceitou o convite de Cafôfo por cinco razões: independência, mudança, proximidade, vontade e coerência. E passa a explicar. “É uma equipa que é apoiada por seis partidos e que assume um carácter independente. A maior parte dos elementos que a integram nunca tiveram filiações partidárias e sempre defenderam um pensamento livre, não amarrado a clichés ou pressões de qualquer espécie. Esta equipa é já um esf
Comentários
... que o Salsicha e o Gago vão aparecer amanhã no Monte e depois vão dizer para os jornais que foi mais um grande comício do MPT!
http://www.miradouro.pt/foruns/viewtopic.php?f=14&t=212&p=696#p696
Com a devida vénia ao "terreiro da luta":
A oposição e o discurso político
Devo confessar que tenho poucas certezas relativamente ao tema que hoje trago. Como sei que a política não dispensa as emoções, apesar de reclamar permanentemente a intervenção da razão, sou levado a pensar que há determinadas escolhas estratégicas que só serão plenamente compreendidas por quem tem que tomá-las. Mas como também sei que a política é assunto demasiado sério para poder ser deixado à mercê dos políticos, considero ter o direito de sobre ele exprimir as opiniões que, em cada momento, a minha consciência e a compreensão que possa ter dos factos me ditem.
Não passo, em suma, em matéria de política, de um mero espectador interessado e atento. Que procura compreender as dificuldades de quem optou por dar o corpo ao manifesto. Mas que convive mal com a indigência dos que enveredam pela política só porque lhes falta um mais proveitoso ou lucrativo emprego.
O que penso da política, em suma, é que ela é uma exigência e não um privilégio. Para quem está no poder. Mas também para quem escolhe o caminho da oposição.
É verdade que os primeiros têm mais responsabilidades do que os outros. São eles que gerem a coisa pública. Mas isso não isenta a oposição nem do dever de fiscalizar com seriedade a acção de quem governa, nem da obrigação de apontar caminhos alternativos.
É assim que entendo as coisas. Mesmo sabendo que há-de ser incomparavelmente mais cómodo observar e comentar do que andar lá com a mão na massa. E mesmo admitindo que a política possa ter razões que a razão não consiga apreender imediatamente.
Feito o intróito, passo ao que venho. Como se tem visto, a oposição política na Madeira tem vindo a reduzir-se à denúncia. Falta qualquer coisa, mas acho bem. Ninguém deve pactuar nem com a ilegalidade nem com a imoralidade dos negócios pouco claros. Muito menos quem tem a responsabilidade de fazer oposição.
Porém, dito isto, não consigo deixar de pensar que até a denúncia política há-de ter exigências. No mínimo, deve ser credível e ter o apoio dos factos. Confundi-la com a maledicência pura e simples é, para além de intelectualmente desonesto, um mau serviço que se faz à necessidade de dar da nossa vida pública uma imagem de coisa sã.
O que se tem observado, no entanto, é que se acusa a torto e a direito com a ideia de que um dia se há-de acertar. E tem-se levado para o discurso político o falatório e os dichotes que toda a gente sabe que circulam nas mesas do café. Ora, convenhamos que isso é pouco, eventualmente criminoso, potencialmente contraproducente.
Não é aos partidos da oposição que cabe a responsabilidade de dissecar um a um os indícios de coisa suja que todos os dias vemos acumular. Essa responsabilidade cabe à Justiça. E todos nós, políticos ou não, temos o cívico dever de encaminhar as suspeitas que fundadamente possamos ter para as instâncias de investigação. Só que aquilo a que temos vindo a assistir começa a assumir foros de deriva irresponsável onde parece que vale tudo. Porque todos os dias se dizem coisas que depois não têm o encaminhamento devido. E porque quase todos os dias vemos dirigentes da oposição condenados pelos tribunais por não conseguirem provar as acusações que passam a vida a fazer.
Acredito que muitas dessas condenações possam ter muito que se lhes diga. E sou até capaz de admitir que a muitas das acusações só falta mesmo a prova que os políticos não têm por lhes faltarem a vocação e os meios, mas que uma justiça diligente talvez conseguisse facilmente obter. Mas isso não pode desculpabilizar a irresponsabilidade da acusação a torto e a direito e a pretexto de tudo e de nada, sob pena de um dia se banalizar tanto a denúncia como a prática denunciada.
Volto ao princípio. É fácil falar na confortável condição de simples espectador. Mas, com franqueza. Acho que já vai sendo tempo de a oposição descobrir a arte de poupar-se a si própria ao descrédito das acusações que não consegue provar. Sob pena de se entregar alegremente nas mãos de quem possa ter a arte de agir sem escrúpulo sem deixar rasto concludente.
Eu já insisti nesta matéria e ao fim de oito dias de liberalização demonstrei que a diferença de preços de combustíveis entre os Açores e a Madeira aumentou com a liberalização, piorando a nossa posição relativa.
Mais uma vez há-de haver alguém a dizer que a culpa é do PS M. Este governo nao governa, faz propaganda e de "baixa categoria"!
Foi criada uma onda de solidariedade para ajudar a mãe da criança de oito anos, que morreu de múltiplas picadas de vespas, de modo a poder-se contribuir para pagar as despesas com o funeral e auxiliar aquela família carenciada.
Mas que Estado é este que nem permite que se possa morrer e ser enterrado com o mínimo de dignidade?
Aqui fica o NIB da mãe: 003503950000317500033
in http://besoirar.blogspot.com
Bem acho que quem tem que vir à Madeira são mesmo os Sex Pistols, se bem que a falta do grande Sid Vicious tira um pouco do sal da banda. "god save the Queen" God save Paredes de Coura. É aproveitar Vítor porque por cá, é mais do mesmo.