Qual embaixador do sistema financeiro, o homem ia vociferando contra o Governo de Lisboa e pedindo que o FMI entrasse em Portugal. Era a favor da entrada do FMI, mas era contra as medidas de austeridade. Insanável contradição. Era contra que se avançasse com medidas de austeridade em Lisboa, mas aqui na Madeira era o primeiro a impô-las aos outros. Era contra as medidas de austeridade decididas em Lisboa, mas queria que fossem aplicadas nos Açores. Foi assim durante os últimos 2 meses. Este discurso e esta prática do Presidente do Governo da Madeira tem uma realidade escondida. A Madeira tem um orçamento superior ao dos Açores, mas também, fruto da irresponsabilidade eleiçoeira, tem uma dívida superior à dos Açores, que não nos permite qualquer folga para enfrentar a crise, cuja responsabilidade é sua. Daí o discurso ziguezagueante, contraditório e cambalhoteiro. Lá dizia ele que o FMI não se preocupava só com o saneamento das contas públicas mas tinha medidas para a economia. Um...