CHEGA DE AMBIGUIDADES!

Sexta-feira, 07 de Setembro de 2012. Um dia, que os portugueses, em geral, e os madeirenses e porto-santenses, em particular, querem esquecer como se fosse um pesadelo mas não conseguem. Nesse dia, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, com o anúncio da subida da Taxa Única Social de 11% para 18%, fizeram, desde o 25 de Abril, o maior ataque a quem trabalha, sem sequer terem tido o cuidado de mitigar os negativos efeitos desta medida junto dos que menos ganham, em especial dos cidadãos que apenas auferem o ordenado mínimo.

Os madeirenses e porto-santenses, sujeitos a uma austeridade muito mais penosa do que a praticada no continente, devido ao desvario da governação de Alberto João Jardim e do PSD-M, perceberam que, dum só golpe, o Governo da República lhes tirou dos bolsos 100 milhões de euros. E esta cruel machadada – uma sobrecarga de austeridade - vai ter consequências terríveis na nossa economia e no rendimento das nossas famílias. Se já estamos num estado de calamidade social, imagine-se então como vai ser daqui para a frente, com uma assustadora diminuição do poder de compra, com mais falências, mais desemprego, mais pobreza e exclusão social e mais emigração. É este, infelizmente, o triste retrato do que aí vem.

O PS-M sabe que os madeirenses e porto-santenses estão cheios e fartos do PSD-M e do CDS/PP que, na nossa terra, têm um discurso divergente dos seus partidos, em Lisboa, fazendo de conta que não têm nada a ver com o que se passa e que estão contra tudo e contra todos mas que, depois, na Assembleia da República aprovam, hipócrita e submissamente, tudo e mais alguma coisa.

Por isso mesmo ainda ontem desafiei o PSD-M e o CDS/PP-M a votarem, em São Bento, contra as medidas de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas. Os madeirenses e porto-santenses não são tontos e sabem bem o que se está a passar e não querem atitudes dúbias, que só visam enganar o povo.

Entretanto, já defendemos e vamos continuar a defender que os 100 milhões que os madeirenses e porto-santenses vão pagar a mais com o aumento da TSU fiquem na Madeira e no Porto Santo, não sejam entregues em Lisboa. Queremos que esse dinheiro seja devolvido às pessoas e vamos apresentar propostas nesse sentido porque, para o PS-M, em primeiro lugar estão os nossos cidadãos e a nossa terra.

Victor Freitas

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