GOVERNAÇÃO DO PSD-MADEIRA AINDA CONSEGUE SER PIOR QUE PSD/CDS-PP


 É este o resultado da tripla austeridade a que estamos submetidos na Madeira e no Porto Santo por via do Plano de Ajustamento Económico e Financeiro(PAEF) proposto e assinado... pelo Governo do PSD-Madeira e o Governo do PSD/CDS-PP de Lisboa. Se hoje é assim, quando começarmos a ter de pagar as dívidas a 27 de Janeiro de 2016 como será?

Victor Freitas
www.dnoticias.pt
Salários na Madeira baixam 8,4% contra 3,1% no País

O custo da mão-de-obra dos trabalhadores madeirenses, sobretudo dos salários, baixou no 3.º trimestre de 2013 pela terceira vez consecutiva, o que é um facto quase inédito e em que só se encontra situação semelhante entre o 4.º trimestre de 2004 e o 3.º trimestre de 2005. O facto mais revelador dos dados publicados na última semana pela Direcção Regional de Estatística é que os salários na Madeira baixaram 8,4%, mais de 150 pontos percentuais do que a média nacional (3,1%).
“No 3.º trimestre de 2013, o Índice de Custo do Trabalho (ICT) diminuiu 7,3% face ao trimestre homólogo de 2012”, salienta a DREM. No último trimestre, o ICT “corrigido dos dias úteis” registou esse decréscimo, mas no trimestre anterior, “esta variação tinha registado uma diminuição 3,0%”. E no 1.º trimestre já tinha diminuído 3,1% em relação ao 4.º trimestre de 2012. Isto significa que são menos 16,4% o custo dos trabalhadores junto das entidades a quem prestam serviço.
“Relativamente às duas principais componentes dos custos do trabalho (ICT), faz-se notar que os custos salariais (por hora efectivamente trabalhada) diminuíram 8,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, e que os outros custos (não salariais, nomeadamente contribuições dos empregadores para a Segurança Social, por hora efectivamente trabalhada) registaram um decréscimo homologo de 2,7%”, salienta a entidade estatística.
Ou seja, o maior contributo deste corte nas despesas com o trabalho vai para os salários que chegam aos bolsos dos trabalhadores, uma vez que o Estado perdeu, mas muito por culpa do desemprego. É de frisar que há cinco trimestres consecutivos que este indicador (referente sobretudo aos descontos dos trabalhadores) cai, com destaque para o 3.º trimestre de 2012, com quebra de 19,4%.
No entanto, a maior quebra trimestral reportada desde o 1.º trimestre de 2001 vai para os -11,2% do trimestre homólogo. Estes valores excluem a Administração Pública, o que significa que têm impacto no bolso da maioria dos trabalhadores madeirenses.
Em termos nacionais, como referido, a quebra no custo dos salários foi de 3,1%, embora o ICT tenha apenas baixado 1,9%, muito por culpa dos outros custos que cresceram 3,1.
Uma nota em relação ao ganho médio mensal por trabalhador que, segundo o Gabinete de Estratégia e Estudos (ver destaque), aumentou consecutivamente na Madeira desde 2006 até ao último registo em 2009. Dos 933 euros em 2006 para 962 euros (+3,1%) no ano seguinte, para 994 euros (+3,4%) em 2008 e para os mais recentes ganhos conhecidos, 1.014 euros (+1,9%). Na altura, 76,1% trabalhavam por conta de outrem no sector terciário e 23,3% no secundário. No sector mais representativo, os homens ganham em média 1.133,9 euros e as mulheres 874,1 euros.

Inquérito até 20 de Dezembro

O Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia lançou desde o dia 13 de Novembro um “Inquérito aos Ganhos e à Duração do Trabalho”, referentes a Outubro de 2013. Este processo de recolha de informações, que requer o acesso a uma aplicação para resposta por via electrónica estará disponível até 20 de Dezembro.
“Este inquérito tem como objectivo prioritário obter informação sobre os níveis médios mensais e horários de remunerações de base e ganhos, praticados nas diferentes actividades económicas e níveis profissionais, bem como o número de trabalhadores a receberem o salário mínimo”, salienta o GEE. “Para as empresas com sede na Região Autónoma da Madeira, o Inquérito é um projecto conjunto da Direcção Regional do Trabalho com o GEE, pelo que, em caso de dúvida, deverá ser contactada essa Direcção Regional”, acrescenta.
Iniciado em Abril de 1989, desde 2010 e semestralmente, tendo por base Abril e Outubro, o inquérito pode ser respondido através do link www.gee.min-economia.pt.
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