PELO FUTURO DA MADEIRA

“defendemos uma autonomia dialogante com todos aqueles que são os nossos parceiros e não uma autonomia de insultos”

Bernardo Trindade assegurou esta quarta-feira que o seu compromisso político é com a Madeira, na busca de soluções, por uma autonomia dialogante e sem insultos, “defendemos uma autonomia dialogante com todos aqueles que são os nossos parceiros e não uma autonomia de insultos”, declarou durante o comício realizado esta quarta-feira na Praça do Município no Funchal, perante centenas de militantes e simpatizantes.
“Eu não posso, lançar pedras para a República e no dia a seguir, pedir que me ajudem a pagar o hospital; eu não posso mandar pedras para Lisboa e no dia a seguir, pedir que aumentem o endividamento para além dos 256 milhões de euros do programa Pagar a Tempo e Horas; eu não posso mandar pedras para Lisboa e no dia a seguir, pedirem para que resolva o problema dos transportes da Madeira; eu não posso mandar pedras para Lisboa e no dia a seguir, telefonarem-me para que resolva o problema do turismo da Madeira”, sublinhou. O cabeça de lista do Partido Socialista madeirense às eleições legislativas de domingo, acusou ainda o PSD/M de dirimir apenas com os argumentos de quem é fraco, designadamente o financeiro, o da maledicência e o do insulto permanente, “durante esta campanha eleitoral, à falta de melhor, elegeram este vosso camarada afirmando que se tratava de um traidor. Aquilo que vos digo, olhos nos olhos, é que sempre servi a Madeira, nunca me servi da Madeira e do Orçamento da Madeira; o meu ordenado é fruto do meu trabalho, eu não vivo de avenças, eu não vivo dependente do Governo Regional, eu não vivo dependente da Câmara Municipal, eu vivo sobretudo para servir a Madeira”.

Bernardo Trindade realçou ainda que o “PS é o partido da autonomia e que não recebe lições de ninguém sobre o que é ser autonomista”, recordando que, em 1976, foi uma maioria parlamentar do PS na Assembleia da República, que consagrou as autonomias da Madeira e dos Açores; que um Governo liderado por Mário Soares fez a primeira transferência de competências para a Região no âmbito da Saúde; que o Governo de António Guterres fez a clarificação do relacionamento financeiro entre o Estado e as regiões autónomas “depois da asfixia dos executivos de Cavaco Silva e Manuela Ferreira Leite”.
“Foi um governo do PS, liderado por António Guterres, que pagou a dívida da Madeira e dos Açores criando condições de sustentabilidade para os madeirenses e portosantenses”.
Por seu lado, o presidente do PS-M, João Carlos Gouveia, apelou na sua intervenção a todos os madeirenses e portosantenses para concentrarem os votos nos socialistas “queremos deputados na Assembleia da República que defendam os interesses dos madeirenses e que exijam aos ministérios mais directamente relacionados com as funções de soberania na região um maior investimento e melhores serviços”.
O comício teve ainda a participação do líder da JS-M e candidato a deputado à Assembleia da República, Orlando Fernandes, a mandatária da candidatura de Bernardo Trindade, Luísa Clode, e do candidato à presidência da Câmara Municipal do Funchal, Rui Caetano.

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