Filipa Jardim Fernandes é escolha de Cafôfo para ‘vice’

 


Coligação ‘Mudança’ aposta em formada em Economia para ‘vice’ da CMF
Filipa Jardim Fernandes é a escolha de Paulo Cafôfo, cabeça-de-lista da coligação ‘Mudança’, apoiada pelo PS, BE, ...PND, MPT, PTP e PAN, às eleições Autárquicas de 29 de Setembro, para número dois da Câmara Municipal do Funchal, ou seja para vice-presidente, ficando com os pelouros das Finanças e Turismo.
Aos 46 anos, Filipa Jardim Fernandes, formada em Economia na Universidade Católica P - Lisboa e directora de operações de todas as empresas do Grupo Dorisol (Dorisol, Florasol, Enasol, Levisol e Dorilimpa), aceitou o convite de Cafôfo por cinco razões: independência, mudança, proximidade, vontade e coerência. E passa a explicar.
“É uma equipa que é apoiada por seis partidos e que assume um carácter independente. A maior parte dos elementos que a integram nunca tiveram filiações partidárias e sempre defenderam um pensamento livre, não amarrado a clichés ou pressões de qualquer espécie. Esta equipa é já um esforço, por parte dos 6 partidos que a apoiam, de abertura à renovação e à colaboração de independentes, com experiência em vários sectores da sociedade, que vão desde a actividade empresarial ao ensino”, começa por dizer Filipa Jardim Fernandes, que já foi presidente da Mesa de Hotelaria da ACIF, entre 2003 e 2006.
“Vivemos tempos difíceis, em que há necessidade de elevar o debate político para o confronto de ideias, que nos permitam encontrar as soluções mais acertadas que devolvam esperança e confiança às pessoas”, explica, a propósito de mudança “Tenho noção que não podemos mudar tudo e que estamos muito limitados por políticas nacionais e europeias, infelizmente, muitas delas erradas, mas se conseguirmos contribuir para a melhoria de vida das pessoas na nossa cidade, já todos estaremos a contribuir com um pequeno passo para essa mudança que é por demais urgente. A política não pode nem deve ser vista como um palco para rivalizar egos e vaidades, mas, sim, como um espaço onde todos trabalham para encontrar melhores soluções visando uma sociedade mais justa e equilibrada. Foi por esta razão que aceitei este desafio, porque espero contribuir com a minha experiência para este projecto de mudança”, adianta.

 Depois coloca o acento tónico na proximidade: “O poder autárquico permite uma proximidade com os seus eleitores. Sempre me interessei e acompanhei, como cidadã, a evolução da vida económica e política na Europa, no nosso país e na nossa Região e sempre achei que a razão dos cidadãos se sentirem cada vez mais afastados da vida política, que tanta influência tem nas nossas vidas, deve-se a um crescente fosso entre a agenda política dos governos, regionais, nacionais e europeus, e as verdadeiras preocupações das pessoas no seu dia-a-dia. Parece-me que a mudança pode começar ao nível do poder local, onde é possível haver uma maior proximidade entre o poder autárquico e os seus munícipes. Com este projecto e com a equipa escolhida, sei que nas decisões mais importantes, as necessidades e vontade da maioria dos funchalenses será sempre tida em conta”, refere Filipa Jardim Fernandes, que foi membro da direcção da Associação de Promoção da Madeira, entre 2004 e 2008.
Depois diz sentir que a equipa, liderada por Paulo Cafôfo “é composta por pessoas de ideias pertinentes, assertivas e adequadas, sobre importantes temas para a cidade, como a dinamização da economia local, a responsabilidade social e ambiental, a revitalização urbana, a dinamização cultura e de indústrias criativas, tendo sempre, como suporte e âncora, a histórica vocação turística do Funchal”. “Sinto também que há entre todos os que participam neste projecto, uma genuína vontade de colocarem a sua experiência e conhecimentos ao serviço da comunidade. O Mundo mudou muito nos últimos tempos e é imperativo mudar a forma como abordamos e exercemos cargos públicos”, acrescentou.
Finalmente, fala de coerência: “Acho que é importante que os partidos, como qualquer outra instituição, se renovem e reinventem constantemente, abrindo-se a independentes, com diferentes experiências e percursos, com novas ideias e propostas. E, se defendo essa renovação, não seria coerente, se recusasse este convite”, termina Filipa Jardim Fernandes, que chegou a ser vice-presidente da ACIF e presidente do Sector do Turismo, de finais de 2006 até Dezembro de 2007.
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