Joana Coelho, candidata à Junta de Freguesia da Sé

Joana Coelho, candidata à Junta de Freguesia da Sé, reforça o compromisso geracional assumido pela Coligação Mudança.

 A capela de Santa Catarina, monumento do século XV que perpetua a glória dos Descobrimentos, foi o palco escolhido pela
Coligação Mudança para acolher a apresentação de Joana Coelho como candidata à Junta de Freguesia da Sé. Advogada com 28 anos, Joana Coelho foi convidada por Paulo Cafôfo, candidato a Presidente da Câmara do Funchal, como prova maior de um compromisso geracional que visa combater as clivagens entre os jovens e a política. Orgulhoso pela adesão de Joana Coelho à causa da Mudança, coligação apoiada por PS, BE, PTP, PND, MPT e PAN, Paulo Cafôfo contesta a tese que imputa culpa exclusivas aos jovens no seu divórcio com a actividade política. Recordando momentos inalienáveis da História recente da Humanidade, Paulo Cafôfo invocou o potencial redentor de que a juventude é portadora. “Sempre que os jovens agiram, os rumos mudaram”, sintetizou, depois de vincar uma característica que está na génese desta empreitada: dar voz e atribuir responsabilidades aos jovens que aspiram à Mudança. Um ideal que Joana Coelho personifica. 

 A manhã luminosa sublinhou as brumas que pairam sobre a cidade do Funchal, uma urbe “ligada às máquinas” que lhe adulteram o rosto atlântico, oportunidade para exorcizar o espectro de uma coligação PSD/CDS na capital da Madeira, partidos responsáveis pela entronização da austeridade em Portugal. Sem esquecer o candidato de Alberto João Jardim à Câmara do Funchal, Paulo Cafôfo não quer “alguém que já abandonou os funchalenses por causa de umas eleições internas do seu partido”, candidato cujo projecto político prevê a submissão ao Governo Regional. “Não queremos que a Câmara Municipal do Funchal seja uma sucursal da Quinta Vigia”, esclareceu.

 Joana Coelho, a jovem candidata da Mudança à Junta de Freguesia da Sé, assumiu que a sua idade lhe retira experiência, mas reforça-lhe o empenho. “Sei que sou jovem e que me falta experiência. No entanto, compensarei com a vontade de fazer mais e melhor” em prol dos cidadãos, garantia que se escora numa visão altruísta da actividade política. “É através da política que podemos construir o bem-estar”, desígnio para o qual “urge a Mudança”. “Este poder esgotou-se. Este poder esgotou-nos”, diagnosticou a candidata que ergue a esperança como antídoto contra o desemprego que aflige os jovens e a solidão que afecta os idosos, em particular na freguesia da Sé. Um ideário que se harmoniza com um aforismo de Aristóteles, citado por Paulo Cafôfo: “A política é a ciência que tem por objecto a felicidade humana”.

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