Coligação ‘Mudança’ aposta em formada em Economia para ‘vice’ da CMF Filipa Jardim Fernandes é a escolha de Paulo Cafôfo, cabeça-de-lista da coligação ‘Mudança’, apoiada pelo PS, BE, ... PND, MPT, PTP e PAN, às eleições Autárquicas de 29 de Setembro, para número dois da Câmara Municipal do Funchal, ou seja para vice-presidente, ficando com os pelouros das Finanças e Turismo. Aos 46 anos, Filipa Jardim Fernandes, formada em Economia na Universidade Católica P - Lisboa e directora de operações de todas as empresas do Grupo Dorisol (Dorisol, Florasol, Enasol, Levisol e Dorilimpa), aceitou o convite de Cafôfo por cinco razões: independência, mudança, proximidade, vontade e coerência. E passa a explicar. “É uma equipa que é apoiada por seis partidos e que assume um carácter independente. A maior parte dos elementos que a integram nunca tiveram filiações partidárias e sempre defenderam um pensamento livre, não amarrado a clichés ou pressões de qualquer espécie. Esta equipa é já um esf
Comentários
Juvenal Pereira
A história dos " rabos-de-palha"
Data: 16-03-2008
- Meninos, está na hora de dormir
- Nós vamos se a avozinha nos contar uma história daquelas que nos fazem rir.
-Está bem, a avó conta…suas "cabecinhas tontas"
E lá com muito carinho a avó contou a "história dos rabos-de-palha" para adormecer os netinhos.
- Era uma vez, numa terra da costa de África, existia uma tribo, cujo chefe era tão antigo, que nem ele próprio se lembrava há quantos anos lá estava.
-Avó, e ninguém queria mandá-lo embora?
- Queriam e aí é que está o enredo da história. Os grupos chamados de oposição, existentes na "Tabanca", tudo faziam e diziam para afastá-lo da banca, só que, o "Grande-Chefe" não os escutava e quanto mais falavam, de pedra e cal ele estava, até que chegaram à conclusão de que ele só sairia quando na própria tribo existisse pressão.
-E tornou-se realidade?
-É verdade. Os membros da tribo, os que mais próximo dele estavam, começaram a ficar saturados, de tantos anos passados e sempre pelo mesmo Chefe serem mandados, para além de não esconderem a ambição de terem o poder na mão.
- E o que fizeram então?
-Asneira atrás de asneira, provocando entre eles mal-estar e muita discussão, mas o " Grande-Chefe"em lugar de se zangar, pelo contrário, deitava-lhes sempre a mão. Então decidiram, num local secreto reunir e preparar a estratégia para o substituir.
- E qual foi, avozinha? Gostávamos de saber, antes de adormecer.
-Disseram ao "Grande-Chefe" que tinham ouvido na " meteorologia " que para aquela região muito calor se previa, se não plantassem arvores graves doenças surgiriam.
O Chefe - na melhor das intenções - deu ordem para as plantações. Então, lá foram eles a um dos países vizinhos - cujos governantes eram seus amigos - e adquiriram umas palmeiras infestadas de mosquitos. Plantaram-nas à porta da sua casa. Dois dias depois já por todo o lado o Chefe se coçava. A praga era tanta que atingiu toda a Tabanca.
Mas o "Grande-Chefe" que de tolo não tinha nada, logo se apercebeu da cilada.
-Ah, se eles querem que me vá embora, já lhes vou marcar a hora. Reuniu a tribo para a solene comunicação, só que para ser substituído punha uma condição." Para ocupar o meu lugar eu não quero pessoas que não trabalham ou que tenham Rabos-de-palha!"
-Que ALÁ nos valha, suplicaram os candidatos, deveras desesperados.
Este conto acabou assim porque os netinhos adormeceram e a avó não lhes pôde contar o fim.
Mas, segundo reza a história, o " Grande-Chefe" nunca se foi embora!!!.