JORNAL DA MADEIRA-DELIBERAÇÃO DA ERC a) A observância de práticas não discriminatórias na distribuição, pelos diferentes órgãos de comunicação social, do investimento publicitário oriundo da Região Autónoma, medidas essas que se deverão pautar por critérios de equidade, de proporção e de transparência, em defesa do Governo Regional -,está a pôr em risco objectivo e grave a preservação de um quadro pluralistano subsector da imprensa diária; Instar o Governo Regional da Madeira a adoptar, no imediato, as providências necessárias e adequadas à supressão dos efeitos nefastos que a sua actuação tem produzido no subsector da imprensa diária da região tendo especialmente em vista: pluralismo político, económico e outros; b) A sujeição das suas intervenções na gestão da Empresa do Jornal da Madeira, enquanto seu sócio maioritário, aos princípios da transparência e proporcionalidade; c) A salvaguarda do pluralismo interno e da independência perante os poderes públicos, no que toca à orientação
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Juvenal Pereira
A história dos " rabos-de-palha"
Data: 16-03-2008
- Meninos, está na hora de dormir
- Nós vamos se a avozinha nos contar uma história daquelas que nos fazem rir.
-Está bem, a avó conta…suas "cabecinhas tontas"
E lá com muito carinho a avó contou a "história dos rabos-de-palha" para adormecer os netinhos.
- Era uma vez, numa terra da costa de África, existia uma tribo, cujo chefe era tão antigo, que nem ele próprio se lembrava há quantos anos lá estava.
-Avó, e ninguém queria mandá-lo embora?
- Queriam e aí é que está o enredo da história. Os grupos chamados de oposição, existentes na "Tabanca", tudo faziam e diziam para afastá-lo da banca, só que, o "Grande-Chefe" não os escutava e quanto mais falavam, de pedra e cal ele estava, até que chegaram à conclusão de que ele só sairia quando na própria tribo existisse pressão.
-E tornou-se realidade?
-É verdade. Os membros da tribo, os que mais próximo dele estavam, começaram a ficar saturados, de tantos anos passados e sempre pelo mesmo Chefe serem mandados, para além de não esconderem a ambição de terem o poder na mão.
- E o que fizeram então?
-Asneira atrás de asneira, provocando entre eles mal-estar e muita discussão, mas o " Grande-Chefe"em lugar de se zangar, pelo contrário, deitava-lhes sempre a mão. Então decidiram, num local secreto reunir e preparar a estratégia para o substituir.
- E qual foi, avozinha? Gostávamos de saber, antes de adormecer.
-Disseram ao "Grande-Chefe" que tinham ouvido na " meteorologia " que para aquela região muito calor se previa, se não plantassem arvores graves doenças surgiriam.
O Chefe - na melhor das intenções - deu ordem para as plantações. Então, lá foram eles a um dos países vizinhos - cujos governantes eram seus amigos - e adquiriram umas palmeiras infestadas de mosquitos. Plantaram-nas à porta da sua casa. Dois dias depois já por todo o lado o Chefe se coçava. A praga era tanta que atingiu toda a Tabanca.
Mas o "Grande-Chefe" que de tolo não tinha nada, logo se apercebeu da cilada.
-Ah, se eles querem que me vá embora, já lhes vou marcar a hora. Reuniu a tribo para a solene comunicação, só que para ser substituído punha uma condição." Para ocupar o meu lugar eu não quero pessoas que não trabalham ou que tenham Rabos-de-palha!"
-Que ALÁ nos valha, suplicaram os candidatos, deveras desesperados.
Este conto acabou assim porque os netinhos adormeceram e a avó não lhes pôde contar o fim.
Mas, segundo reza a história, o " Grande-Chefe" nunca se foi embora!!!.