PS acusa governo madeirense de ter "metido na gaveta" o Plano Regional da Política de Ambiente
28.03.2008 - 14h57 Lusa
O Grupo Parlamentar do PS na Assembleia Regional da Madeira acusou hoje o governo regional de "ter guardado na gaveta" o Plano Regional da Política de Ambiente apresentado em 2000.De acordo com Victor Freitas, em conferência de imprensa, este plano do governo regional, que teria vigência até 2006, ano em que seria revisto, teria uma Comissão de Acompanhamento que deveria efectuar relatórios em 2001, 2003 e 2005. "A referida Comissão nunca foi criada e os respectivos relatórios nunca foram apresentados", disse. "Nos últimos oito anos, o plano em vigor foi ignorado pelo governo regional, e a lógica seguida foi colocar em primeiro lugar as necessidades de infra-estruturação da região, "num entendimento anormal de que o desenvolvimento e o progresso são incompatíveis com a preservação do Ambiente". O PS vai apresentar um Projecto de Resolução para a Revisão do Plano Regional de Ambiente, em que recomenda a constituição de uma Comissão de Avaliação com o fim de produzir um Relatório de Progresso, a apresentação pública desse relatório e proceder à revisão do Plano Regional da Política de Ambiente.O deputado socialista citou vários excertos do referido plano, nomeadamente quando este dizia que "muitas das situações actuais de degradação do ambiente na região estão associadas a deficiências de ordenamento do território, devido à inexistência de instrumentos de planeamento territorial ou a dificuldades na sua aplicação". Dizia ainda o plano que "os aspectos mais notórios são a descaracterização da paisagem, a elevada pressão sobre a orla costeira e a degradação da qualidade de vida nos centros urbanos e zonas periféricas". Os deputados socialistas recordaram também que o plano recomendava um total de 254 acções e recomendações, de forma a consagrar uma verdadeira política ambiental na região, mas que até hoje "não são conhecidas quaisquer medidas".
Comentários
(NÂO DESISTEM!!!!!!!!!!!)
Juvenal Rodrigues
Resposta ao jornal do regime
Data: 30-03-2008
Uma vez mais a pseudo-humoristica secção do Jornal da Madeira entendeu distinguir-me com as suas graças sem graça dizendo que eu afinal sou jornalista do Diário de Notícias, não sei com que intenção; se dar-me um protagonismo que eu não mereço ou, diminuir os profissionais do Diário. Julgo que não conseguiu nem uma coisa nem outra. Nem eles se deixarão atingir, nem eu almejo chegar ao nível de um profissional de comunicação. O meu nível em jornalismo está mais ou menos o seu como caricaturista. De qualquer modo sinto-me lisonjeado pela referência em tão "importante" jornal, é sinal que escrevo bem e que os meus escritos incomodam alguém, só é pena que quase ninguém leia o "isento e pluralista" J.M. Todavia julgo entender a pretensão do 'Boca Pequena', custa-lhes aceitar que um simples cidadão como eu também levante a voz para denunciar o que está mal nesta terra atribuindo essa denúncia apenas aos "comunas" do Diário e aos partidos da oposição. Pensam o quê? Que todos os madeirenses se revêem neste regime? Terão que fazer uma sondagem aos conformados e aos trinta e tal por cento que não votam. Tal como já é habito, tentam baralhar as pessoas para que estas permaneçam num limbo e nunca saibam donde provém a verdade. Já agora porque não tentam identificar os escribas "engraxadores" que lambuzam as páginas do J.M. apenas para caírem nas boas graças do "patrão"? Não, boquinha linda, não sou jornalista sou apenas mais um que se revolta e nunca há-de conformar-se com as injustiças e a desigualdade de tratamento entre quem tem um cartão laranja e quem luta para que a Madeira se torne livre e igualitária para com todos os seus cidadãos. A Madeira é e será sempre de todos os madeirenses e não apenas daqueles que tenham um cartão laranja.
Apesar de não ser jornalista, farei a minha terapia que tanto parece incomodar-vos sempre que o D. Notícias faça a gentileza de aceitar os meus escritos. Parafraseando o poeta, falarei até que a voz me doa. Só tenho pena que a página das "cartas do leitor" não possa aceitar todos os meus escritos. Acreditem que, com o que se passa nesta terra, todos os dias teria matéria para escrever.