PS/MadeiraSocialistas aprovam voto de protesto contra elogios de Jaime Gama a Alberto João Jardim
30.03.2008 - 17h08 Lusa
A Comissão Regional do PS/Madeira aprovou hoje um voto de protesto contra os elogios do "camarada Jaime Gama", na qualidade de presidente da Assembleia da República, ao presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim. A comissão considera que o socialista “ofendeu todos os cidadãos deste país, particularmente aqueles que, na Região Autónoma da Madeira, têm sido severamente prejudicados, no seu corpo e na sua alma, pelo exercício autocrático do poder regional vigente, já lá vão trinta anos"."Elogiar alguém que tem perseguido madeirenses, ofendido sistematicamente os seus adversários políticos, atentado constantemente contra a unidade da Pátria e atacado sucessivamente, muitas vezes de forma boçal, os titulares de órgãos de soberania e os mais altos detentores de cargos políticos deste país é no mínimo uma falta de respeito para com os princípios indeléveis que enformam o socialismo democrático, como sejam a Liberdade e a Democracia, a que todos estão vinculados quando aderem ao Partido Socialista, quanto mais um dos seus fundadores", acusa o PS no voto de protesto dos socialistas madeirenses, aprovado por unanimidade na Comissão Regional.Em conferência de imprensa, o presidente da Comissão Regional do PS/M, António Rosa, acrescentou que o partido "tornou este protesto público porque os madeirenses já aprenderam que os erros políticos não devem ser repetidos. Já basta que na altura de António Guterres tenham vindo à Região inúmeros ministros para fazerem a propaganda de Alberto João Jardim". O dirigente sublinhou o "grande passado político de Jaime Gama" mas diz não entender o seu discurso quando foi ele próprio quem, em 1992, "comparou Alberto João Jardim a Bokassa", antigo ditador e auto-proclamado imperador da República Centro-Africana.Aliás, o dirigente socialista madeirense deu um exemplo do estado da democracia na Região, lembrando que na própria Mesa da Assembleia Regional, a que o PS/M tem direito a uma vice-presidência, até agora o PSD maioritário tem chumbado o nome proposto pelos socialistas, ao contrário do que sucede na Assembleia da República, onde há uma Mesa plural. António Rosa, questionado pelos jornalistas, rejeitou a ideia de que as afirmações de Jaime Gama "representem falta de solidariedade do PS nacional ao PS regional" ou que seja algum tipo de retaliação por algumas posições contrárias que têm existido entre estas duas estruturas: "Penso que não, não estão em causa o direito de cada um ter as suas divergências políticas".PS/Madeira: caminho para a SantidadeTambém já no sábado, o presidente do PS/M, João Carlos, comentando as afirmações elogiosas de Jaime Gama para com Alberto João Jardim, exclamou que "todos os presidentes do PS/M, no passado e no futuro, terão que ter muita paciência. O exercício de ser presidente do PS/M é um caminho para a Santidade".Na sexta-feira passada, durante a visita à Região do presidente da Assembleia da República, no âmbito do Congresso da Associação Nacional de Freguesias, o socialista Jaime Gama, afirmou que Alberto João Jardim "é um exemplo supremo na vida democrática e do que é um combate político combativo". O progresso existente na Região, disse ainda, "é um trabalho notável, é uma conquista extraordinária, é uma obra ímpar e isso deve ser reconhecido". "A Madeira é bem o exemplo com Democracia, com Autonomia, com a integração Europeia de um vasto e notável progresso no país", afirmou. "Mas toda esta obra historicamente tem um rosto e um nome e esse nome é o do presidente do Governo Regional da Madeira, a quem quero prestar uma homenagem, na diferença de posições, por esta obra e este resultado". Na sala onde se realizava a reunião da Comissão Regional dos socialistas madeirenses, pelos tons exaltados dos seus elementos, era bem patente a revolta que as declarações de Jaime Gama provocaram no PS da região.
A Comissão Regional do PS/Madeira aprovou hoje um voto de protesto contra os elogios do "camarada Jaime Gama", na qualidade de presidente da Assembleia da República, ao presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim. A comissão considera que o socialista “ofendeu todos os cidadãos deste país, particularmente aqueles que, na Região Autónoma da Madeira, têm sido severamente prejudicados, no seu corpo e na sua alma, pelo exercício autocrático do poder regional vigente, já lá vão trinta anos"."Elogiar alguém que tem perseguido madeirenses, ofendido sistematicamente os seus adversários políticos, atentado constantemente contra a unidade da Pátria e atacado sucessivamente, muitas vezes de forma boçal, os titulares de órgãos de soberania e os mais altos detentores de cargos políticos deste país é no mínimo uma falta de respeito para com os princípios indeléveis que enformam o socialismo democrático, como sejam a Liberdade e a Democracia, a que todos estão vinculados quando aderem ao Partido Socialista, quanto mais um dos seus fundadores", acusa o PS no voto de protesto dos socialistas madeirenses, aprovado por unanimidade na Comissão Regional.Em conferência de imprensa, o presidente da Comissão Regional do PS/M, António Rosa, acrescentou que o partido "tornou este protesto público porque os madeirenses já aprenderam que os erros políticos não devem ser repetidos. Já basta que na altura de António Guterres tenham vindo à Região inúmeros ministros para fazerem a propaganda de Alberto João Jardim". O dirigente sublinhou o "grande passado político de Jaime Gama" mas diz não entender o seu discurso quando foi ele próprio quem, em 1992, "comparou Alberto João Jardim a Bokassa", antigo ditador e auto-proclamado imperador da República Centro-Africana.Aliás, o dirigente socialista madeirense deu um exemplo do estado da democracia na Região, lembrando que na própria Mesa da Assembleia Regional, a que o PS/M tem direito a uma vice-presidência, até agora o PSD maioritário tem chumbado o nome proposto pelos socialistas, ao contrário do que sucede na Assembleia da República, onde há uma Mesa plural. António Rosa, questionado pelos jornalistas, rejeitou a ideia de que as afirmações de Jaime Gama "representem falta de solidariedade do PS nacional ao PS regional" ou que seja algum tipo de retaliação por algumas posições contrárias que têm existido entre estas duas estruturas: "Penso que não, não estão em causa o direito de cada um ter as suas divergências políticas".PS/Madeira: caminho para a SantidadeTambém já no sábado, o presidente do PS/M, João Carlos, comentando as afirmações elogiosas de Jaime Gama para com Alberto João Jardim, exclamou que "todos os presidentes do PS/M, no passado e no futuro, terão que ter muita paciência. O exercício de ser presidente do PS/M é um caminho para a Santidade".Na sexta-feira passada, durante a visita à Região do presidente da Assembleia da República, no âmbito do Congresso da Associação Nacional de Freguesias, o socialista Jaime Gama, afirmou que Alberto João Jardim "é um exemplo supremo na vida democrática e do que é um combate político combativo". O progresso existente na Região, disse ainda, "é um trabalho notável, é uma conquista extraordinária, é uma obra ímpar e isso deve ser reconhecido". "A Madeira é bem o exemplo com Democracia, com Autonomia, com a integração Europeia de um vasto e notável progresso no país", afirmou. "Mas toda esta obra historicamente tem um rosto e um nome e esse nome é o do presidente do Governo Regional da Madeira, a quem quero prestar uma homenagem, na diferença de posições, por esta obra e este resultado". Na sala onde se realizava a reunião da Comissão Regional dos socialistas madeirenses, pelos tons exaltados dos seus elementos, era bem patente a revolta que as declarações de Jaime Gama provocaram no PS da região.
Comentários
No auge do nazismo por volta de 1933(ascençâo de hitler) e 1941(operaçâo barbarosa) os aliados tentaram a todo o custo matar Hitler (assasinar_lo mas sempre sem sucesso) devido tanbèm em parte à sua grande POPULARIDADE ENTRE O POVO DA ALEMANHÂ mas mais em parte às suas grandes vitorias (queda de frança, anexaçâo de austria, queda da polonia que fui dividida pela uniâo sovietica, queda dos paises baixos, queda da dinamarca e da noruega ...etc)
Mas tudo isso mudou!! Quando os aliados desembarcaram na normandia,e tanbèm jà tinham conquitado os territorios da costa mediterrânea de africa, e jà estavam em italia em força e a uniâo sovietica começava a recuar os exercitos de hitler.
Por volta de 1945 onde JÀ TODA AS PESSOAS E ALIADOS PREVIAM QUE O REGIME DE HITLER IA CAIR.
Quando o rumo da guerra ¨bateu à porta¨ de hitler e às suas sucessivas derrotas eram cada vez mais fequentes. JÀ NINGUEM QUERIA MATÀ_LO MAS SIM QUERIAM_LO COMO TROFEU.
Agora digo_vos, nâo sei se jà repararam mas ISTO TEM MUITA CONCIDENÇIA OU È IMPRESSÂO MINHA !?
Ele agora que fique que eu quero saborear estes momentos de tempestade que vem ai. Portanto o jaime gama fez muita bem elogiar o alberto joâo!EU FARIA IGUAL!
Abraço pessoal
Não seria má ideia enviar (simbólicamente) as chaves das várias sedes do PS/M da Madeira (Concelhias], devidamente identificadas com o nome do Concelho, para o Largo do Rato e a pedir que as entreguem ao Jaime Gama e ao Almeida Santos.
Não me admirava nada que o Jaime Gama tivesse recebido um dossier (do PSD/M)pouco abonatório sobre a sua vida privada (sexual)!
O PS/Madeira sempre fez vassalagem ao PS/Nacional!