A política dos "ataques pessoais"

Victor Freitas considera faltar argumentos políticos ao PSD-M para rebater Governo da República

Data: 22-07-2008
O líder parlamentar do PS-M na Assembleia Legislativa da Madeira, Victor Freitas, considerou hoje que a política do PSD-M é fazer "ataques pessoais" por falta de argumentos para rebater a oposição e, em particular, os socialistas.


Victor Freitas reagia assim ao epíteto hoje lançado pelo presidente do Grupo Parlamentar do PSD-M, Jaime Ramos, que chamou ao primeiro-ministro, José Sócrates, "Pinóquio mentiroso que já ultrapassou em tudo o ditador Salazar". "Devido à ausência de argumentos políticos, o PSD-M, ao longo destes 30 anos, utiliza o ataque pessoal, a ofensa, o atemorizar, o achincalhar e o deitar o nome pela lama para inibir a participação, a crítica e a cidadania", disse Vitor Freitas."É por isso que a imagem da Madeira lá fora é o rosto de Jaime Ramos e de Alberto João Jardim no que têm de pior", adiantou.Às críticas de Jaime Ramos a José Sócrates, o deputado Leonel Nunes, do PCP-M, lembra que "quem tem telhados de vidro não deve atirar pedras e, por isso, o PSD-M não deve atirar pedras para cima do telhado do senhor primeiro-ministro porque, também aqui, tem promessas não cumpridas".No mesmo raciocínio, José Manuel Coelho, do PND-M, chama a atenção que "esse senhor Jaime Ramos não tem moral nenhuma para acusar o engenheiro José Sócrates de seja o que for e de acusar seja quem for porque é o maior reaccionário e oportunista desta ilhota, que açambarca quase todo o dinheiro da República e da União Europeia para as empresas dele do cimento e do betão".O presidente do CDS/PP-M, José Manuel Rodrigues, e o deputado do MPT, José Isidoro, escusaram-se a fazer qualquer comentário.
Lusa

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