O "LOUCO" GRUPO PARLAMENTAR DO PSD-M

É ASSIM QUE ALBERTO JOÃO JARDIM ESCONDE OS SEUS LOUCOS .... AFASTA-OS DE PERTO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA!

Comentários

blindpeople disse…
Transcrevo do diario:

AHAHAHAHhahahhahahahahhaahhahaahhaha



Jardim avança se tiver apoio
Data: 20-04-2008

"Sou um general sem tropas no Continente", lamenta Jardim, quando confrontado com a possibilidade de avançar para a corrida à liderança do PSD nacional. Mas se as 'tropas' aparecerem e avançarem, "aí, é diferente", reconhece o líder social-democrata madeirense. Nesse caso, admite a possibilidade de se apresentar como uma solução de liderança.

Dois dias depois da demissão de Luís Filipe Menezes, ficou claro que o Alberto João Jardim já ponderou a possibilidade de se apresentar às bases do partido. Se surgirem movimentações nesse sentido, ao nível nacional, o presidente do PSD-M está na corrida.

A "trapalhada" no PSD, afirmou por várias vezes, deixou-o sem dormir nas últimas noites. Uma preocupação inédita, uma vez que Jardim sempre considerou que o partido, ao nível nacional, não lhe tirava o sono.

Mais expressivo foi o gesto que fez, numa das muitas conversas que manteve com Nunes Liberato, chefe da Casa Civil de Cavaco, mas também ex-secretário-geral do PSD. Jardim colocou o dedo ao nível do pescoço e afirmou: "Estou por aqui com aqueles infelizes do PSD de lá".

Ontem, ao longo de todo o dia, foi este o tema das conversas e das declarações à comunicação social. À medida que iam surgindo nomes de eventuais candidatos, os comentários eram variados.

Jardim, logo pela manhã, deixou claro que nenhum dos candidatos já conhecidos lhe parecia "credível". Aguiar Branco e Pedro Passos Coelho eram os dois nomes mais falados.

Quanto a uma eventual recandidatura de Luís Filipe Menezes - entretanto desmentida pelo próprio - considera ser uma "estratégia kafkiana" que não interessa ao PSD. "Haja decência", pediu.

Depois de começar por brincar com a situação, Jardim passou à conversa séria. Do 'off' para o 'on', com a comunicação social.

Antes de falar de nomes, propõe uma análise profunda aos projectos para o partido. Uma posição muito parecida com a que Cunha e Silva defendeu no último Congresso Regional do PSD-M.

Até agora, nenhum projecto coincide com o seu. Ou seja, Jardim tem um projecto para o PSD.

Confrontado com nomes, reconheceu valor a Manuela Ferreira Leite, mas não lhe manifestou apoio e garantiu que, se avançasse, Miguel Cadilhe seria o seu candidato.

"É o meu favorito, não é um orçamentalista como a classe dominante, é um homem com um grande sentido de serviço nacional", justifica. No entanto, ao final da tarde, Cadilhe fez questão de se colocar fora da corrida.

A disponibilidade e até mesmo alguma manifestação de vontade do líder madeirense em avançar para a liderança nacional causaram algum burburinho entre os jornalistas que acompanhavam, ontem, a visita do Presidente, mas até ao fim do dia não houve eco de eventuais apoios. Ou seja, a tropa do resto do País não respondeu ao 'toque a reunir'.

Perante o silêncio de outros social-democratas de peso, resta ao líder madeirense os apoios conhecidos no PSD-M. O desafio de Miguel Albuquerque foi seguido por Sérgio Marques, Miguel de Sousa, Miguel Mendonça e Guilherme Silva. E ontem, na Ponta do Sol, o vice-presidente da Assembleia da República não só mantinha esse apoio como o afirmava com maior convicção. "Se o PSD quiser um líder ganhador, Alberto João Jardim é o indicado", disse. Porém, acrescentou um comentário que vai no sentido das palavras do próprio Jardim: para a candidatura "é preciso que haja um apelo". A tentativa de criar uma vaga de fundo parecia estratégia delineada. Guilherme não o diz claramente mas lembra que se houver um apelo, o processo será diferente. "Alberto João Jardim não se vai impor", acrescenta o deputado.

E se houver esse apelo, Jardim aceita? Guilherme não tem dúvidas: "Aceita com certeza!" O parlamentar também não vê em nenhum dos candidatos já assumidos o perfil ideal para organizar o maior partido da oposição e fazer frente ao PS de Sócrates.

Visita de Sócrates a pretexto de uma cimeira não agrada

Em relação à vinda de José Sócrates à Região, só falta saber a data exacta, uma vez que já não restam dúvidas de que o primeiro-ministro estará na Madeira, provavelmente antes do Verão.

O pretexto para a deslocação de Sócrates deverá ser uma cimeira, entre Portugal e um país do Norte de África, provavelmente Marrocos, mas essa solução não tem o apoio total do Governo regional.

Jardim, quando confrontado com a situação, deixou claro que preferia receber Sócrates, na qualidade de primeiro-ministro e para uma visita oficial.

A escolha de una cimeira com Marrocos para vir á Madeira levanta muitas questões, a começar pelo fraco relacionamento entre a Região e aquele país.

Por outro lado, seria difícil de explicar qual a razão para o primeiro-ministro manter uma reunião com um país estrangeiro e não se reunir com o Governo Regional.

Independentemente da opção que venha a ser tomada, é um facto que Jardim e os membros da sua equipa têm feito tudo, nos últimos tempos, para diminuir a tensão entre os dois Governos.

PSD nacional: crise de liderança gera várias reações e disputa de nomes

Neto da Silva O empresário António Neto da Silva também já se anunciou candidato. Desconhecido do eleitorado e do 'país político', Neto da Silva é porém um candidato repetente sem expressão.

Pedro Passos Coelho O antigo líder da JSD foi o primeiro a formalizar a candidatura e ontem recebeu dois apoioantes de peso: Miguel Relvas, ex-secretário-geral, e Nogueira Leite.

Aguiar Branco O ex-ministro da Justiça foi um dos maiores críticos de Menezes. Disse que está disponível para a liderança mas, passados dois dias, ainda não formalizou essa disponibilidade.

Manuel Ferreira Leite É um dos nomes mais desejados, mas a antiga ministra das Finanças de Durão Barroso ainda não se definiu. Se avançar, não terá votos dos delegados da Madeira.

Luís Filipe Menezes O líder demissionário já voltou a garantir que não se recandidata. Mesmo assim o seu secretário-geral, Ribau Esteves, acredita que Menezes vai entrar na corrida.

Rui Rio O presidente da Câmara do Porto volta a ser um dos nomes falados sem que se tenha disponibilizado. Mas continua a ser uma reserva 'laranja'.

Patinha Antão O deputado, ex-secretário de Estado, disse ontem que tem sido instado a candidatar-se. Hoje, decidirá se avança ou não.

Miguel Cadilhe O antigo ministro das Finanças recebeu ontem o inesperado apoio de Alberto João Jardim. No entanto, Cadilhe já se declarou fora da corrida, embora sem comentar as declarações de Jardim por não as conhecer.


Jorge Freitas Sousa, Miguel Silva

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