JORNAL DA MADEIRA-DELIBERAÇÃO DA ERC a) A observância de práticas não discriminatórias na distribuição, pelos diferentes órgãos de comunicação social, do investimento publicitário oriundo da Região Autónoma, medidas essas que se deverão pautar por critérios de equidade, de proporção e de transparência, em defesa do Governo Regional -,está a pôr em risco objectivo e grave a preservação de um quadro pluralistano subsector da imprensa diária; Instar o Governo Regional da Madeira a adoptar, no imediato, as providências necessárias e adequadas à supressão dos efeitos nefastos que a sua actuação tem produzido no subsector da imprensa diária da região tendo especialmente em vista: pluralismo político, económico e outros; b) A sujeição das suas intervenções na gestão da Empresa do Jornal da Madeira, enquanto seu sócio maioritário, aos princípios da transparência e proporcionalidade; c) A salvaguarda do pluralismo interno e da independência perante os poderes públicos, no que toca à orientação
O líder do grupo parlamentar do PSD, Paulo Rangel, considera “sanado” o incidente de ontem na Assembleia da República entre o social-democrata José Eduardo Martins e o socialista Afonso Candal, mas considera ter havido um “excesso lamentável” do deputado da sua bancada.“Acho que houve aqui claramente um excesso lamentável. Mas penso que o deputado José Eduardo Martins já teve o cuidado de pedir desculpas e de lamentar o incidente. Não propriamente em face do deputado Afonso Candal, porque houve ali provocações mútuas, segundo me disseram, várias, nem todas perceptíveis nos órgãos de comunicação social, mas várias pessoas disseram que isso aconteceu”, disse Paulo Rangel ao Rádio Clube.“E portanto, a partir do momento em que ele pediu desculpas e assumiu o seu erro acho que este incidente está sanado e não deve ser empolado”, acrescentou.Ontem num debate no Parlamento sobre painéis solares, Eduardo Martins fez um aparte enquanto Afonso Candal respondia a um deputado do CDS-PP. Na sequência, Candal disse, em tom irónico: “Eu sei que piamente os seus interesses são os contribuintes. Deixaremos essas suas preocupações profundas para outra altura...”No seu jornal de ontem à noite, a TVI mostrou imagens em que se percebe que Eduardo Martins terá dito várias vezes um palavrão dirigido a Candal, que mostra também a cara de espanto, por exemplo, do líder parlamentar do CDS-PP, Diogo Feio. José Eduardo Martins pediu hoje desculpa a todos os deputados menos ao socialista Afonso Candal pelo palavrão que lhe dirigiu ontem, que considerou uma reacção "destemperada" a uma insinuação que ofendeu a sua honra.Por sua vez, Afonso Candal alegou que não fez nenhuma insinuação e que não encontra motivos para o episódio: “Não insinuei fosse o que fosse e se tivesse algo a dizer afirmava-o.”
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