Offshore da Madeira não consta na lista dos centros não cooperativos
Comissão Europeia quer sancionar 'offshores' que não cooperam com as autoridades internacionais de supervisão
Data: 04-03-2009
O presidente da Comissão Europeia defendeu hoje, em Bruxelas, a criação de "sanções muito fortes" contra os "offshores" que não cooperam com as autoridades internacionais de supervisão, o que não é o caso da Madeira."A Madeira não está na lista dos centros não cooperativos" elaborada pela OCDE, disse José Manuel Durão Barroso em conferência de imprensa onde apresentou as propostas da Comissão Europeia para a próxima reunião dos líderes dos 27, a 19 e 20 de Março.O presidente da Comissão Europeia advogou que "não deve haver nenhuma entidade financeira que escape à regulação financeira, nem na Europa nem no resto do Mundo".Durão Barroso defendeu "sanções muito fortes" para os paraísos fiscais que não cooperem com as autoridades internacionais de supervisão, mas acrescentou que ainda há problemas relacionados com a falta de um "consenso global" sobre a questão."Porque mesmo que a Europa aceite esse princípio, teremos garantias que os outros aceitem esse princípio?", interrogou-se o presidente do executivo comunitário, reconhecendo em seguida que ainda se está "muito longe desse ponto".Durão Barroso afirma que "partilha" a afirmação feita pelo ministro das Finanças Fernando Teixeira dos Santos domingo em Bruxelas que "o ideal era não haver nenhum offshore".Chamam-se habitualmente "offshores" as contas e empresas abertas em paraísos fiscais, geralmente com o intuito de pagar-se menos impostos do que no seu país de origem.Como a grande maioria dos países que permitem a criação desse tipo de empresa anonima, ou a abertura desse tipo de contas bancárias anónimas fica em ilhas, (tais como as Bermuda, Jersey, Ilhas Cayman ou Madeira, para só citar algumas).A questão dos 'offshores' está a ser tratada no quadro das medidas para precaver as crises financeiras no futuro.
Lusa
Data: 04-03-2009
O presidente da Comissão Europeia defendeu hoje, em Bruxelas, a criação de "sanções muito fortes" contra os "offshores" que não cooperam com as autoridades internacionais de supervisão, o que não é o caso da Madeira."A Madeira não está na lista dos centros não cooperativos" elaborada pela OCDE, disse José Manuel Durão Barroso em conferência de imprensa onde apresentou as propostas da Comissão Europeia para a próxima reunião dos líderes dos 27, a 19 e 20 de Março.O presidente da Comissão Europeia advogou que "não deve haver nenhuma entidade financeira que escape à regulação financeira, nem na Europa nem no resto do Mundo".Durão Barroso defendeu "sanções muito fortes" para os paraísos fiscais que não cooperem com as autoridades internacionais de supervisão, mas acrescentou que ainda há problemas relacionados com a falta de um "consenso global" sobre a questão."Porque mesmo que a Europa aceite esse princípio, teremos garantias que os outros aceitem esse princípio?", interrogou-se o presidente do executivo comunitário, reconhecendo em seguida que ainda se está "muito longe desse ponto".Durão Barroso afirma que "partilha" a afirmação feita pelo ministro das Finanças Fernando Teixeira dos Santos domingo em Bruxelas que "o ideal era não haver nenhum offshore".Chamam-se habitualmente "offshores" as contas e empresas abertas em paraísos fiscais, geralmente com o intuito de pagar-se menos impostos do que no seu país de origem.Como a grande maioria dos países que permitem a criação desse tipo de empresa anonima, ou a abertura desse tipo de contas bancárias anónimas fica em ilhas, (tais como as Bermuda, Jersey, Ilhas Cayman ou Madeira, para só citar algumas).A questão dos 'offshores' está a ser tratada no quadro das medidas para precaver as crises financeiras no futuro.
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