JORNAL DA MADEIRA-DELIBERAÇÃO DA ERC a) A observância de práticas não discriminatórias na distribuição, pelos diferentes órgãos de comunicação social, do investimento publicitário oriundo da Região Autónoma, medidas essas que se deverão pautar por critérios de equidade, de proporção e de transparência, em defesa do Governo Regional -,está a pôr em risco objectivo e grave a preservação de um quadro pluralistano subsector da imprensa diária; Instar o Governo Regional da Madeira a adoptar, no imediato, as providências necessárias e adequadas à supressão dos efeitos nefastos que a sua actuação tem produzido no subsector da imprensa diária da região tendo especialmente em vista: pluralismo político, económico e outros; b) A sujeição das suas intervenções na gestão da Empresa do Jornal da Madeira, enquanto seu sócio maioritário, aos princípios da transparência e proporcionalidade; c) A salvaguarda do pluralismo interno e da independência perante os poderes públicos, no que toca à orientação
Comentários
Olhe em sua volta... o outro discurso é menos conseguido, mas este não vejo o problema...
Olhe que a realidade da Madeira mudou.. os miudinhos de há 30 anos não são os mesmos... e o objectivo do € não é o mesmo...
Magda Matos
Exagero mediático
Data: 12-04-2008
Tendo nascido e vivido no Continente Português, mas vivendo há 7 anos na Madeira, não foi sem algum espanto que assisti ao espectáculo mediático da cobertura jornalística ao recente mau tempo que assolou a Madeira.
Quem, como eu, teve a oportunidade de assistir a diversas enchentes do Rio Tejo, do Rio Douro e de diversos seus afluentes, e mais do que isso, de verificar os estragos provocados, pode testemunhar o drama que é ver casas e estabelecimentos completamente inundados durante vários dias e pessoas em risco de vida.
No Funchal, felizmente, nada disto aconteceu. Alguns, poucos, estabelecimentos fecharam durante algumas horas, mas a precipitação que caiu foi verdadeiramente anormal.
A resposta das entidades públicas foi imediata, o que também contribuiu para que essa precipitação anormalmente elevada não provocasse danos de maior.
Como madeirense, que já me considero, faço votos para que nunca tenhamos de passar pelas situações dramáticas que regularmente atingem, por exemplo, o Vale do Tejo.
Bem haja.
IGNORANCIA CONTINUA
Cristina Rodrigues
Temporal revelou fragilidades
Data: 13-04-2008
O temporal que no decurso da semana assolou a Região vem pôr a descoberto algumas fragilidades quer políticas quer funcionais dos nossos dirigentes, mas vem também destacar a diferença de atitudes e de comportamento desses dirigentes.
A ausência dos membros do Governo perante as situações provocadas pelo mau tempo contrasta com o pronto assumir de responsabilidades dos responsáveis autárquicos, que, esses sim, foram para o terreno onde rapidamente controlaram as situações e deram imediata resposta aos problemas que se depararam.
Da parte do Governo Regional não houve resposta. Os Senhores Secretários Regionais ou estavam ausentes ou assobiaram para o lado.
De forma claramente contrastante o Senhor Presidente da Câmara Municipal da Calheta deu uma entrevista à RTP-Madeira onde se comprometeu a reconstruir a praia de areia amarela, pedindo para tal, publicamente, o apoio do Governo Regional.
Por parte da Câmara Municipal do Funchal, quer o seu Presidente, quer o seu Vice-Presidente foram para o terreno e apareceram na comunicação social a explicar o que estava a acontecer, o mesmo se passando com o Senhor Presidente da Câmara de Santa Cruz.
Os membros do Governo adoptam a táctica de não dar más notícias, mas será que não entendem que não é por não as darem que elas deixam de existir?.