Gasóleo profissional para taxistas discutido hoje com governo PS
Taxistas e Governo discutem soluções para o aumento do preço dos combustíveis Gasóleo profissional e apoios para reconversão frotas são propostas em debate
Data: 20-06-2008
A introdução do gasóleo profissional e a concessão de apoios para reconversão das frotas são algumas propostas que as associações que representam os taxistas vão debater hoje com o Governo para dar resposta ao aumento do preço dos combustíveis. A Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) e a Federação Portuguesa do Táxi (FPT) reúnem-se hoje às 17:00 com a secretária de Estado dos Transportes para apresentar um conjunto de propostas "de compensação" para ultrapassar os problemas do sector do táxi provocados, principalmente, pela escalada dos preços dos combustíveis.Um das medidas que estará hoje em cima da mesa é a introdução, "o mais depressa possível", do gasóleo profissional, avançou à agência Lusa o presidente da ANTRAL. "Quanto mais depressa for introduzido o gasóleo profissional, melhor. Mas se não o Estado disser que não é possível introduzir já, deve apresentar outros incentivos para que possamos continuar a trabalhar", disse Florêncio Almeida, escusando-se a especificar o tipo de incentivos.E m discussão vai estar também a reconversão das frotas para gás natural, gás propano e a aquisição de viaturas híbridas, segundo disse à Lusa o presidente da FPT, referindo que para que esta mudança se concretize são necessários "apoios por parte do Estado". "Para preparar a reconversão das frotas precisamos que o Estado apoie e como sabemos que estas medidas demoraram algum tempo, defendemos a introdução imediata do gasóleo profissional", afirmou Carlos Ramos. Apesar do "enfoque das negociações com o Governo estar na grave situação provocada pelo aumento do preço dos combustíveis", conforme disse o presidente da FPT, em cima da mesa das negociações estão também outras reivindicações, como a alteração da legislação que regulamenta o transporte de crianças e a redução do período de formação.
Lusa
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