Segundo informação transmitida pelo representante da República
Madeira: Cavaco diz que funcionamento na Assembleia Legislativa "tende para a normalidade"
11.11.2008 - 12h21 Lusa
O Presidente da República disse hoje ter informações que o funcionamento da Assembleia Legislativa da Madeira "tende à normalidade", sublinhando a importância do "bom senso" e da "ponderação" em casos como o que se viveu no Parlamento regional. "De acordo com informações que tenho recebido de quem constitucionalmente representa a República na região, o funcionamento da Assembleia Legislativa da Madeira tende para a normalidade", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas à saída da sessão de abertura do 18º Congresso das Comunicações, que decorre no Centro de Congressos, em Lisboa. Segundo Cavaco Silva, o representante da República na Madeira tem estado em contacto com o presidente da Assembleia Legislativa que lhe "garantiu, precisamente, que a situação está totalmente normalizada ou ficará normalizada nesta semana". Questionado se considera normal a decisão de impedir um deputado de entrar no Parlamento, como aconteceu a semana passada com o parlamentar do Partido da Nova Democracia (PND) à entrada da Assembleia Legislativa da Madeira, o chefe de Estado não respondeu, recordando que "quem representa a República na região é o representante da República" e que a actuação do chefe de Estado é determinada por essas informações. "Só há um representante da República na região e são as opiniões dessa pessoa que contam. A Constituição, a lei é muito clara, a República é representada em cada uma das regiões autónomas por um representante", lembrou. Por isso, continuou, as informações que chegam a Belém do representante da República é de que "a situação tende para a normalidade". Além disso, acrescentou, nem o Presidente da República, nem mesmo o representante da República "têm quaisquer competências legais ou constitucionais para interferir no funcionamento da Assembleia Legislativa", tal como o chefe de Estado também não tem qualquer competência legal ou constitucional para interferir no funcionamento da Assembleia da República". Cavaco Silva sublinhou ainda a importância do "bom senso" e da "ponderação" em situações como esta, lembrando que o chefe de Estado deve contribuir para atenuar situações de crispação ou tensão e nunca para as exacerbar.
O Presidente da República disse hoje ter informações que o funcionamento da Assembleia Legislativa da Madeira "tende à normalidade", sublinhando a importância do "bom senso" e da "ponderação" em casos como o que se viveu no Parlamento regional. "De acordo com informações que tenho recebido de quem constitucionalmente representa a República na região, o funcionamento da Assembleia Legislativa da Madeira tende para a normalidade", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas à saída da sessão de abertura do 18º Congresso das Comunicações, que decorre no Centro de Congressos, em Lisboa. Segundo Cavaco Silva, o representante da República na Madeira tem estado em contacto com o presidente da Assembleia Legislativa que lhe "garantiu, precisamente, que a situação está totalmente normalizada ou ficará normalizada nesta semana". Questionado se considera normal a decisão de impedir um deputado de entrar no Parlamento, como aconteceu a semana passada com o parlamentar do Partido da Nova Democracia (PND) à entrada da Assembleia Legislativa da Madeira, o chefe de Estado não respondeu, recordando que "quem representa a República na região é o representante da República" e que a actuação do chefe de Estado é determinada por essas informações. "Só há um representante da República na região e são as opiniões dessa pessoa que contam. A Constituição, a lei é muito clara, a República é representada em cada uma das regiões autónomas por um representante", lembrou. Por isso, continuou, as informações que chegam a Belém do representante da República é de que "a situação tende para a normalidade". Além disso, acrescentou, nem o Presidente da República, nem mesmo o representante da República "têm quaisquer competências legais ou constitucionais para interferir no funcionamento da Assembleia Legislativa", tal como o chefe de Estado também não tem qualquer competência legal ou constitucional para interferir no funcionamento da Assembleia da República". Cavaco Silva sublinhou ainda a importância do "bom senso" e da "ponderação" em situações como esta, lembrando que o chefe de Estado deve contribuir para atenuar situações de crispação ou tensão e nunca para as exacerbar.
"O Presidente da República, quando existem crispações ou tensões, deve procurar contribuir para atenuá-las e nunca para exacerbá-las e, no momento em que o país atravessa grandes dificuldades, a nossa preocupação tem de estar centrada no desemprego, na competitividade das empresas, no endividamento", disse. Por isso, "exige-se muito bom senso e ponderação". "Tenho procurado actuar com bom senso e cooperação"", salientou, acrescentando que o facto do deputado do PND ter sido impedido de entrar no Parlamento regional está entregue ao poder judicial, devendo-se esperar "as decisões do poder judicial". Interrogado se pensa que a democracia está a funcionar na Assembleia Legislativa da Madeira, o Presidente da República insistiu que se o chefe de Estado quer contribuir para "atenuar crispações deve actuar sem alarido, discretamente". "É isso que eu procuro fazer. O Presidente da República não deve actuar de forma a ser título nos meios de comunicação social", defendeu. Além disso, acrescentou, o chefe de Estado deve sempre respeitar aqueles que institucionalmente o representam. "Eu, neste caso, tenho a minha total confiança na informação que me chega do representante da República e ele tem o seu diálogo, como não podia deixar de ser, com quem representa a Assembleia Legislativa, que é o presidente da Assembleia, não é mais ninguém", enfatizou. Na passada quarta-feira, o deputado único do PND, José Manuel Coelho, gerou a confusão no parlamento madeirense quando exibiu uma bandeira nazi numa sessão plenária. O deputado justificou o acto, afirmando ter recorrido a uma "hipérbole para chamar a atenção para o regime ditatorial instalado na Madeira". Esta atitude levou o grupo parlamentar do PSD/M a aprovar um requerimento suspendendo-lhe o mandato, decisão que foi considerada ilegal. A situação agravou-se quando, no dia seguinte, José Manuel Coelho foi impedido por seguranças privados contratados pelo parlamento regional de entrar no edifício para participar nos trabalhos parlamentares. Para contornar a situação, os deputados da maioria aprovaram uma outra medida adiando todos os plenários até posição judicial sobre o acto do representante do PND, mantendo apenas em funcionamento as comissões parlamentares. Os restantes partidos da oposição recusaram participar nestas reuniões e requereram o agendamento urgente de uma conferência de líderes para analisar a situação que está marcada para hoje.
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Funchal, 11 Nov (Lusa) - O Tribunal de Santa Cruz condenou hoje um funcionário dos serviços hidro-agrícolas pelo crime de ofensa à integridade física simples ao deputado do PND-M, José Manuel Coelho.
O juiz considerou João Gouveia de Freitas culpado e atribuiu-lhe a pena de 120 dias de multa, a cinco euros diários, ou 80 dias de prisão e ao pagamento de uma indemnização cível de 800 euros, menos 1200 euros do valor que era exigido pela vítima.
"Sinto-me satisfeito porque foi feita justiça", disse à comunicação social o deputado da Nova Democracia, também protagonista na actual polémica que fez adiar os trabalhos da Assembleia Legislativa da Madeira.
"Na Madeira, vive-se um clima de coação onde o caciquismo impera há muito tempo e estas pessoas, influenciadas pelos caciques do PSD, agridem e batem por motivos políticos e, portanto, isto tem que ser punido para restaurar o Estado de Direito nesta parcela do território nacional", declarou satisfeito.
O incidente remonta a 02 de Agosto de 2006 quando José Manuel Coelho, pela alvorada, foi agredido pelo arguido, a soco, pontapés e com a chapa utilizada na água de rega "a mando do ex-presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, do PSD-M", disse o deputado.
A vítima foi assistida na altura no Centro de Saúde de Machico, fez participação na PSP e o Ministério Público tomou conta da ocorrência.
José Manuel Coelho foi agredido por ser o distribuidor do mensário "Os Democratas de Gaula", órgão de imprensa escrita que denunciava casos de corrupção no concelho de Santa Cruz.
De tanto me rir já nem consigo escrever bem ... LOL!
Comparem esse documento com o de Santa Cruz e perceberão que é uma cópia não adaptada à realidade de S. Vicente!