«O insulto tem de ser afastado da política»
A deputada socialista ao Parlamento Europeu, Edite Estrela, manifestou esta segunda-feira a sua satisfação pelo desfecho do caso que a opunha ao presidente do Governo Regional dizendo que «o insulto tem de ser afastado da política», noticia a Lusa.
«Estou duplamente satisfeita como pessoa e cidadã porque foi feita justiça, uma coisa é a crítica política e outra é o insulto», disse à Agência Lusa.
O Tribunal Judicial do Funchal condenou hoje o presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, a pagar uma indemnização por danos morais à eurodeputada no valor de 20 mil euros, que já disse que vai recorrer da mesma.
Jardim condenado a pagar 20 mil euros
Na origem deste processo estão afirmações proferidas por Jardim nas últimas eleições europeias, em 2004, altura em que o governante e Edite Estrela trocaram duras acusações durante a campanha eleitoral.
Numa deslocação à Madeira, numa iniciativa partidária, a candidata afirmou que a política do executivo madeirense é «de betão e insensibilidade social e sem prioridade às pessoas».
Quando instado a comentar estas declarações, Jardim referiu-se a Edite Estrela como «delinquente que veio à região sem saber do que estava a falar», aludindo ao facto desta «ter sido condenada num processo em Sintra, confirmado pela Relação».
A eurodeputada decidiu processar o líder madeirense e desencadeou uma acção cível por difamação, pedindo uma reparação no valor de cerca de 35 mil euros.
«Estou duplamente satisfeita como pessoa e cidadã porque foi feita justiça, uma coisa é a crítica política e outra é o insulto», disse à Agência Lusa.
O Tribunal Judicial do Funchal condenou hoje o presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, a pagar uma indemnização por danos morais à eurodeputada no valor de 20 mil euros, que já disse que vai recorrer da mesma.
Jardim condenado a pagar 20 mil euros
Na origem deste processo estão afirmações proferidas por Jardim nas últimas eleições europeias, em 2004, altura em que o governante e Edite Estrela trocaram duras acusações durante a campanha eleitoral.
Numa deslocação à Madeira, numa iniciativa partidária, a candidata afirmou que a política do executivo madeirense é «de betão e insensibilidade social e sem prioridade às pessoas».
Quando instado a comentar estas declarações, Jardim referiu-se a Edite Estrela como «delinquente que veio à região sem saber do que estava a falar», aludindo ao facto desta «ter sido condenada num processo em Sintra, confirmado pela Relação».
A eurodeputada decidiu processar o líder madeirense e desencadeou uma acção cível por difamação, pedindo uma reparação no valor de cerca de 35 mil euros.
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