Paradoxo da democracia dentro da autonomia

O modelo autonómico implementado na Madeira não passou de uma mudança de centralidades, ou seja, o centralismo do Terreiro do Paço migrou para o centralismo autonómico na Quinta Vigia;
O Governo não responde perante a Assembleia, porque nem por lá aparece, não se deixa ser fiscalizado, não permite o debate entre oposição e governo, este sim um autêntico paradoxo dentro do Regime Democrático;
A situação é tão grave que nem a autonomia do poder local é respeitada, como comprovam as declarações do Presidente do Governo a querer impor às autarquias uma empresa de gestão dos resíduos sólidos, violando a autonomia do poder local;
A sociedade civil foi capturada pelo PSD, a ameaça e a intimidação ainda são palavras de ordem no dia-a-dia da Madeira;
Há de facto um paradoxo da autonomia, enquanto o Governo da República responde perante o Parlamento e tem como contra peso na vida política nacional o Presidente da República; na Madeira o Governo não responde perante o parlamento e não há contrapeso político por nenhuma instituição. O papel do Presidente da República em relação às autonomias é ZERO!

Comentários

amsf disse…
Não é bem assim, S. Excia o Sr. Presidente da República é cúmplice da "autonomia" madeirense e obstáculo à autonomia açoreana!

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