Histórico - eleições 2008 - AÇORES
20.10.2008
Cerca de 102 mil açorianos, mais de metade dos 192 mil eleitores inscritos nos cadernos eleitorais, não compareceram ontem às urnas para votar. Foi a mais elevada abstenção (53,24%) de sempre, muito acima da máxima (46,7%) registada em 2000. Carlos César, depois de referir casos de baixa participação em democracias consolidadas, afirmou que o valor registado ontem nos Açores não se justifica apenas pela desactualização dos cadernos eleitorais, onde 15 por cento dos inscritos são emigrantes."A abstenção foi elevada e houve uma quebra significativa de mobilização e de motivação nestas eleições em virtude da presunção de vitória que havia à volta do Partido Socialista", afirmou. Os partidos com mais votos têm menos responsabilidades na abstenção, alegou Carlos César, para quem o que conta, em democracia, "são as pessoas que votam em dia de eleições".Ao reconhecer a sua derrota e anunciar a decisão de abandonar a liderança do PSD, Costa Neves sublinhou que "o que falhou foi os açorianos terem ficado em casa, não terem ido votar". Apesar de decepcionado com essa falta de adesão, o ex-ministro de Durão Barroso afirma: "Não saio magoado com nada nem com ninguém. Saio com a maior tranquilidade. Saio bem comigo próprio".Apesar de algumas variações pouco significativas, a participação nas eleições para a Assembleia Legislativa dos Açores foi sempre elevada. Só nos três primeiros actos eleitorais se registaram situações abaixo da média da abstenção na região, que é de 37,9 por cento, sendo a mais baixa participação eleitoral em 1980, ano em que o PSD de Mota Amaral conseguiu a sua mais expressiva maioria absoluta (57,4%), com os mesmos 30 deputados ontem obtidos pelo PS. Em termos comparativos com outros actos eleitorais, este indicador situa-se, em termos médios, abaixo do valor registado para o Parlamento Europeu (50%), ligeiramente acima da abstenção nas eleições autárquicas (35%) e já bastante superior aos valores apurados para as presidenciais e para as eleições legislativa nacionais (29,6% e 25,4%, respectivamente). Tolentino de Nóbrega
Cerca de 102 mil açorianos, mais de metade dos 192 mil eleitores inscritos nos cadernos eleitorais, não compareceram ontem às urnas para votar. Foi a mais elevada abstenção (53,24%) de sempre, muito acima da máxima (46,7%) registada em 2000. Carlos César, depois de referir casos de baixa participação em democracias consolidadas, afirmou que o valor registado ontem nos Açores não se justifica apenas pela desactualização dos cadernos eleitorais, onde 15 por cento dos inscritos são emigrantes."A abstenção foi elevada e houve uma quebra significativa de mobilização e de motivação nestas eleições em virtude da presunção de vitória que havia à volta do Partido Socialista", afirmou. Os partidos com mais votos têm menos responsabilidades na abstenção, alegou Carlos César, para quem o que conta, em democracia, "são as pessoas que votam em dia de eleições".Ao reconhecer a sua derrota e anunciar a decisão de abandonar a liderança do PSD, Costa Neves sublinhou que "o que falhou foi os açorianos terem ficado em casa, não terem ido votar". Apesar de decepcionado com essa falta de adesão, o ex-ministro de Durão Barroso afirma: "Não saio magoado com nada nem com ninguém. Saio com a maior tranquilidade. Saio bem comigo próprio".Apesar de algumas variações pouco significativas, a participação nas eleições para a Assembleia Legislativa dos Açores foi sempre elevada. Só nos três primeiros actos eleitorais se registaram situações abaixo da média da abstenção na região, que é de 37,9 por cento, sendo a mais baixa participação eleitoral em 1980, ano em que o PSD de Mota Amaral conseguiu a sua mais expressiva maioria absoluta (57,4%), com os mesmos 30 deputados ontem obtidos pelo PS. Em termos comparativos com outros actos eleitorais, este indicador situa-se, em termos médios, abaixo do valor registado para o Parlamento Europeu (50%), ligeiramente acima da abstenção nas eleições autárquicas (35%) e já bastante superior aos valores apurados para as presidenciais e para as eleições legislativa nacionais (29,6% e 25,4%, respectivamente). Tolentino de Nóbrega
Comentários
uma pessoa ker fazer o trabalho e nao percebe nada!!!!
explicam-se melhor!!!! e o psd e q devia ter ganho!!!!!
beijos e abraços cm mt carinho para todos